O que o plano de saúde deve oferecer para quem tem câncer de mama?
O câncer de mama é uma doença que atinge principalmente as mulheres e, quando diagnosticado e tratado precocemente, oferece um alto índice de recuperação. Por conta disso, a partir de 40 anos é indicado que se faça o acompanhamento anual, com exames que podem detectar qualquer irregularidade.
Os planos de saúde devem não apenas cobrir esses exames como também o tratamento da doença, não sendo preciso que a paciente recorra ao SUS. Mas, afinal, o plano de saúde vai cobrir tudo o que for preciso?
O que os planos de saúde oferecem para quem tem câncer de mama?
Os planos de saúde são regulamentados pela ANS e devem oferecer um rol mínimo de procedimentos, porém, fica a cargo de cada operadora incluir procedimentos extras nos serviços prestados.
Vamos falar sobre os procedimentos obrigatórios, aqueles que os planos de saúde com cobertura ambulatorial e hospitalar oferecem. Veja tudo o que se tem direito:
As consultas médicas e exames para detectar e acompanhar o tratamento, como a mamografia, serão essenciais para a recuperação do câncer de mama. Nesse caso, eles devem ser oferecidos de forma ilimitada, desde que haja necessidade médica.
É possível escolher o médico que fará o tratamento e o local dos exames, desde que façam parte da rede credenciada ou haja a opção de reembolso.
O atendimento de urgência e emergência também precisa estar disponível aos pacientes, no caso de ele passar mal deve ser socorrido prontamente nos locais de atendimento.
Apesar de nem sempre o problema estar diretamente relacionado à doença, pode ser resultado do efeito colateral do tratamento.
As urgências e emergências devem estar disponíveis estar 24 horas após a adesão do plano de saúde individual, e seu atendimento não pode ser negado em períodos de carência. Apenas pacientes com doenças pré-existentes podem ter uma regra diferenciada.
A quimioterapia oral foi incluída no rol de procedimentos em 2014, desde então deve estar disponível para todos os beneficiários de planos de saúde. Ela vai disponibilizar o medicamento para que o paciente possa fazer o tratamento domiciliar.
Por ser bastante forte e causar efeitos colaterais, medicamentos para combater as reações também devem ser disponibilizados.
A forma como a medicação será distribuída fica a cargo de cada operadora, considerando a forma que lhe forma mais conveniente, desde que atenda aos pacientes em tempo hábil.
A reconstrução da mama é feita quando o tratamento é finalizado e a doença erradicada. Para as mulheres que precisaram retirar parte da mama, o plano deve oferecer não apenas a cirurgia como também a prótese.
Um ponto que merece atenção é em relação aos medicamentos. A operadora só tem obrigação de oferecer medicamentos regulamentos pela Anvisa, os que estão em teste serão negados.
Vale ressaltar que todos os procedimentos acima descritos foram considerados para um cliente que possui um plano com cobertura ambulatorial e hospitalar e que já cumpriu a carência.
Quem ainda está dentro do período de carência ou passou um plano mais restritivo, pode ter alguns desses cuidados negados.
Por Jeniffer Elaina, redatora do PlanodeSaude.net
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