Um grande investimento em Feira de Santana e a perspectiva de crescer ainda mais nos próximos seis meses. O Sistema Hapvida, maior operador de planos de saúde do Norte-Nordeste, inaugurou hoje uma nova unidade de saúde no município de Feira de Santana. Foram investidos R$ 5 milhões na implantação do Hospital Francisca de Sande, que conta com atendimento de urgência e emergência 24 horas, em Clínica Médica e Pediatria, além de leitos de internação e cirúrgicos.
As projeções da operadora em relação à cidade são promissoras, uma vez que apenas 18,93% da população possui plano de saúde. “A cidade tem um potencial econômico relevante não só na Bahia, mas sim em todo Norte Nordeste. Tínhamos uma obrigação em dar esse passo importante em Feira de Santana”, afirma Cândido Júnior, vice-presidente do grupo Hapvida.
E os investimentos devem continuar principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Para os próximos seis meses, o grupo prevê a abertura de outras três unidades hospitalares. A unidade em Feira de Santana realizará consultas com hora marcada em Ortopedia, e conta ainda com centro cirúrgico, exames laboratoriais, de diagnóstico por imagem, como raios-X e ultrassom, e eletrocardiograma. “O usuário hoje que adquirir o nosso produto irá ver as nossas instalações, equipamentos de última geração e um serviço com tratamento humanizado e acolhimento”, reforça.
A secretária de saúde de Feira de Santana, Denise Mascarenhas, comemorou a implantação do equipamento no município. “Estamos encantados com mais esse projeto aqui em Feira porque sabemos que a redução de leitos que existe na saúde. Um hospital desse porte vindo vem para completar a rede que já temos e o povo feirense e da região só tem a ganhar”.
A operadora está apostando em preços competitivos para conquistar novos clientes. Atualmente, são três mil associados ao plano de saúde no município. “A gente acredita que vai haver sim uma grande possibilidade das pessoas adquirirem planos e estamos investindo nisso. A cada ano que passa o nível de recurso que aplicamos é maior e aqui em Feira não será diferente”. O novo hospital irá gerar mais de 100 empregos diretos. “De acordo com a receptividade de Feira de Santana, o nosso compromisso é de continuar investindo e gerando mais vagas de empregos na cidade”.
Cândido Júnior disse ainda que muitas empresas deixaram de vender planos de saúde individuais por conta da inflação médica no país, que é a quarta maior do mundo. “Como temos uma rede própria de atendimento, conseguimos ter uma inflação médica menor. Entre as grandes operadoras, talvez sejamos a única privada que vende plano de saúde individual, porque acreditamos em nosso modelo de gestão nos mecanismos de controle de custo que utilizamos, mantendo o ter os preços mais competitivos do mercado”.
O compromisso em oferecer assistência médica de qualidade a um preço justo está inserido em uma das diretrizes do grupo que visa à democratização de acesso à saúde. “Somos uma alternativa aos outros produtos existentes no mercado e que custam mais caro. Oferecemos a mesma solução de saúde a preços mais em conta”, aponta o superintendente de Integração e Novos Projetos do Hapvida, Cláudio de Simone.
Segundo ele a iniciativa em buscar praças menores também faz parte dessa diretriz do grupo. E a estratégia do Hapvida tem dado certo. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apontam que no último ano, as operadoras de planos de saúde perderam quase 1,6 milhão de beneficiários. Mesmo em um cenário de recessão econômica, a operadora cresceu cerca de 11%, em 2015.
“Devemos fechar este ano com um percentual menor, mas continuamos crescendo”, avalia. “O corredor Salvador/Feira de Santana é muito importante para nós. Além de adensarem um grande contingente populacional, esse eixo concentra uma grande atividade econômica e sinergia operacional”. Na opinião de Cláudio, a operadora tem tudo para crescer no estado. “Temos duas possibilidades: o crescimento orgânico e a abertura em novas praças. À medida que a nosso crescimento permitir, queremos aumentar o nosso número de leitos e estrutura de atendimento. Com o nosso produto tendo um bom volume de vendas, vamos continuar expandindo de acordo com nossa necessidade”.
Em Feira de Santana, o aumento no número de clientes implicaria na abertura de clínicas de consultórios e de imagem. “O mercado de saúde suplementar está se concentrando. Em 2008 havia cerca de quatro mil operadoras e hoje são 800 no país. É um negócio que necessita uma grande capacidade de investimento e gestão. No caso da Hapvida, o crescimento implica em uma oferta maior de serviços e consequentemente, conseguimos oferecer um preço mais em conta”.
Com o Hospital Francisca de Sande o Hapvida passa a ter duas unidades hospitalares na Bahia, que se somam a uma estrutura de quatro prontos atendimentos, e 11 hapclínicas. No Brasil, o grupo conta com 18 mil colaboradores diretos envolvidos na operação de 22 hospitais, 71 clínicas médicas, 17 prontos atendimentos, 63 unidades de diagnóstico por imagem e 57 laboratórios com diversos postos de coleta distribuídos nos 11 estados onde a operadora atua com rede própria.
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